09 novembro 2006

Olha eu aqui outra vez....

Só para postar uma música de umdos cantores que mais gosto, Flávio Venturine.

Céu de Santo Amaro

Flávio Venturini

Olho para o céu
Tantas estrelas dizendo da imensidão
Do universo em nós
A força desse amor
Nos invadiu...
Com ela veio a paz, toda beleza de sentir
Que para sempre uma estrela vai dizer
Simplesmente amo você...

Meu amor..
Vou lhe dizer
Quero você
Com a alegria de um pássaro
Em busca de outro verão
Na noite do sertão
Meu coração só quer bater por ti
E eu me coloco em tuas mãos
Pra sentir todo o carinho que sonhei
Nós somos rainha e rei
Na noite do sertão
Meu coração só quer bater por ti
E eu me coloco em tuas mãos
Pra sentir todo o carinho que sonhei
Nós somos rainha e rei

Olho para o céu
Tantas estrelas dizendo da imensidão
Do universo em nós
A força desse amor nos invadiu...
Então...
Veio a certeza de amar você...
Olá!
Meu nome é Ana Lúcia de Oliveira, sou jornalista, tenho 26 anos. Hoje, dia 9 de novembro de 2006, inauguro o meu Blog, intitulado "Licença Poética". O motivo deste nome? Simples! A expressão - licença poética - é atribuida a poetas e escritores e lhes dão o direito de extrapolar a norma padrão culta da Língua Portuguesa, sem que isso seja considerado um 'erro mortal' pela crítica. Então, com tal "alvará", vou escrever neste espaço todas as minhas idéias.
Bem, para inseri-los em meu contexto, essas pessoas da foto sou eu e meu maridão, leonardo Godinho. Nós dois moramos em Volta Redonda, Sul do estado do Rio de Janeiro e em breve seremos pais da Luana, um anjinho que virá ao mundo em janeiro.
Bem!! sem mais apresentações (até porque não faço idéia do que mais escrever, daqui a pouco eu penso em mais alguma coisa) e como forma de expressar meu interesse pela Língua Portuguesa e Literatura, abaixo um poema de Adélia Prado, uma escritora mineira e que em um poema descreveu bem a Licença Poética. Até mais!

Com licença poética

Adélia Prado

Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo.
Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
— dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.